Emília Corrêa se apresenta como uma candidata disposta a “furar a bolha” do chamado “sistemão”, mas os fatos revelam que sua trajetória é marcada justamente pelos privilégios que esse sistema oferece aos seus aliados. Entre todos os candidatos, Emília foi uma das maiores beneficiárias do infame “trem da alegria” — um mecanismo que permitiu sua entrada na Defensoria Pública sem a necessidade de prestar concurso.
Enquanto milhares de brasileiros lutam para conquistar uma vaga no serviço público por meio de concursos rigorosos, Emília entrou pela porta dos fundos, graças ao favorecimento político. O “trem da alegria”, que tantas vezes garantiu cargos a apadrinhados sem mérito, foi o mesmo que impulsionou sua carreira.
A contradição é evidente: como alguém que se diz contra o “sistemão” pode ter sido tão beneficiada por ele? A verdade é que, enquanto promete romper com as velhas práticas, Emília esconde um passado de favorecimentos e alianças construídas com base nas mesmas estruturas que agora critica. É hora de perguntar: quem realmente está comprometido com a mudança em Aracaju?
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