André Moura é o mesmo que está sendo cobrado judicialmente por uma dívida de R$ 67,5 mil.
Em um discurso acalorado, o ex-deputado André Moura fez uma declaração polêmica que causou indignação e reacendeu o debate sobre o machismo na política brasileira. Durante sua fala, Moura afirmou que "Palavra é pra quem é Homem e veste calças", uma declaração que rapidamente gerou críticas por seu tom evidentemente machista.
A declaração levanta uma questão crucial: significa então que mulheres que vestem saia não têm palavra? A fala de Moura não apenas desconsidera a competência e integridade das mulheres, mas também perpetua estereótipos arcaicos que associam autoridade e confiabilidade exclusivamente ao gênero masculino.
A postura de André Moura em relação às mulheres não parece ser limitada ao público em geral. Segundo o senador Alessandro Vieira, é o próprio André Moura quem conduz os acordos políticos em nome de sua filha, a deputada Yandra de André.
“André Moura é quem faz os acordos pela filha deputada, Yandra de André; é ele quem faz as reuniões etc.”, afirmou Vieira. Tal declaração sugere um controle excessivo e paternalista sobre as ações da filha, insinuando que ela não possui autonomia suficiente para conduzir seus próprios assuntos políticos.
O discurso um tanto quanto machista de Moura ocorre em um momento em que as mulheres estão cada vez mais se destacando em todas as áreas da sociedade, demonstrando competência, liderança e capacidade de influenciar positivamente o cenário político, econômico e social. Exemplos de mulheres em posições de liderança são abundantes e inspiradores, mostrando que o gênero não define a capacidade de uma pessoa de honrar sua palavra e assumir responsabilidades.
Em pleno século XXI, a fala de André Moura é um lembrete de que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para erradicar o machismo e garantir que as mulheres sejam vistas e tratadas com o respeito e a dignidade que merecem. O episódio serve como um alerta para a importância de manter a vigilância e a luta pela igualdade de gênero, reforçando que palavra e honra não são questões de vestimenta ou gênero, mas sim de caráter e integridade.
O mesmo André Moura que afirma contundentemente que “palavra é pra Homem que veste calças”, está sendo cobrado judicialmente.
Leonardo Augusto Rodrigues de Araujo, responsável pela ação que cobra uma dívida de R$ 67,5 mil referente a serviços prestados durante as campanhas nas eleições de 2022, afirmou em entrevista que "outros remédios jurídicos serão aplicados".
Leonardo explicou que, apesar de tentativas de resolução extrajudicial, não houve sucesso em obter o pagamento. Ele alega que forneceu serviços de produção de programas de rádio, televisão, vídeos, vinhetas e slogans para a campanha do União Brasil, com um acordo inicial que reconheceu uma dívida total de R$ 135 mil, dividida em duas parcelas. Apenas a primeira foi paga, deixando o restante pendente.
A situação se complicou ainda mais quando todas as tentativas de diálogo foram encerradas pelos devedores. Leonardo afirmou: "Infelizmente, foi a unica torma que encontramos de receber o que é nosso. Hoje, todas as portas para diálogo foram fechadas por eles. Muito em breve, outros remédios jurídicos serão aplicados. O nosso escritório já está cuidando de tudo."
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