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Foto do escritor Cleiton Bianucci

Adierson Monteiro acusa Edvaldo Nogueira de perseguição política e denuncia irregularidades na gestão do transporte público

Foto: reprodução

Em uma entrevista impactante concedida ao radialista Luiz Carlos Foca, o empresário Adierson Monteiro, presidente da Viação Progresso, fez duras críticas à gestão do ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira. Durante o programa, Monteiro expôs uma série de irregularidades e acusou o ex-gestor de promover perseguição política contra a sua empresa, prejudicando o sistema de transporte público da capital sergipana.


Monteiro destacou: "A licitação já tinha dois ganhadores. Dois, tinha duas pessoas que iam ganhar de todo jeito. E isso está dito na ação civil pública, patrocinada pelo Ministério Público de Sergipe. Era como se tivesse uma partida de carta marcada." A referência às investigações aponta que o processo licitatório teria sido conduzido de maneira a beneficiar duas empresas específicas, em detrimento da concorrência justa.


O empresário não poupou palavras ao relatar suas experiências com o ex-prefeito: "Chegava na empresa, recebia um telefonema da SMTT pra ele lá, cinicamente, porque ele é um cínico, quer dizer, a partir de amanhã essa linha sua vai pra Atalaia." Segundo Monteiro, as decisões da SMTT, sob a gestão de Edvaldo, visavam enfraquecer a Progresso e transferir suas linhas mais rentáveis para empresas favorecidas.


Adierson Monteiro também trouxe à tona uma declaração do ex-prefeito, que teria dito: "O meu novo amigo chama-se Alberto Almeida da Atalaia." O empresário interpretou essa afirmação como um indicativo claro de favorecimento e manipulação no sistema de transporte. "Tudo isso foi programado. Veja, o ex-prefeito me disse, rindo no gabinete da prefeitura, que o novo amigo dele era Alberto. Eu pedi para ele repetir e ele repetiu. Esperar o quê?", desabafou Monteiro.


Ao longo da entrevista, ele também apontou o descaso da administração municipal com o transporte público: "Prefeito, o senhor destina bilhões pra saúde, milhões pra educação, e o transporte? Quem paga é a população." Monteiro destacou que Aracaju foi a última capital do Brasil a implementar subsídios para o transporte, mas os valores pagos eram insuficientes. "A SMTT, em novembro de dois mil e vinte e três, calculou dois reais e cinquenta centavos de subsídio. Mas disse que só ia pagar setenta centavos. Brincadeira, né?", criticou.


O empresário concluiu com um apelo: "Faço agora aqui um apelo à Câmara Municipal de Aracaju: algum vereador apresente uma indicação de uma CPI pra essa SMTT. E, de preferência, acareação com o ex-prefeito de Aracaju, que eu vou dizer lá o que ele me disse", desafiou.

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