Organização do evento prepara estrutura para público que deve superar a marca do ano passado, onde mais de 5 mil pessoas tomaram a SE 245
Sucesso em sua primeira realização, a peregrinação, novenário e festa de Santa Dulce dos Pobres será realizada mais uma vez no município de Malhador, cidade da qual a freira baiana foi nomeada pela arquidiocese de Aracaju como co-padroeira em solenidade realizada no ano de 2021. Entre os dias 18 e 26 de agosto, estará sendo realizado o novenário, no dia 27, um domingo pela manhã, será realizada a peregrinação que novamente sairá do povoado Candeias, em Moita Bonita, em direção a Malhador e ao decorrer do domingo será realizado o encerramento da festividade.
“Em 2021 tivemos a entronização da imagem, com novenário e carreata que saiu de Itabaiana a Malhador. Em 2022 tivemos a primeira peregrinação que foi um grande sucesso de público. Para 2023, já estamos com a programação preparada para recebermos um número de devotos ainda maior.
Santa Dulce se tornou beata por conta de um milagre que aconteceu em Itabaiana com pessoas de Malhador e sem dúvidas será mais um momento de fé, alegria e de muitos milagres”, lembra o padre Adeilson Almeida, pároco do município.
O projeto de turismo religioso de Santa Dulce em Malhador nasceu de uma parceria da Prefeitura Municipal com a Igreja Católica, com o objetivo de fomentar a geração de renda na região.
Para o prefeito Assisinho, que tem uma relação familiar direta com a causa por ser filho da miraculada, o momento é de ainda mais preparo para as celebrações. “No ano passado cerca de 5 mil pessoas estiveram presentes na primeira edição, o que foi surpreendente para organização, que esperava cerca de mil pessoas, neste ano, a expectativa é ainda maior.
Preparação
Artesãs e artesãos da cidade já se preparam para a produção de peças específicas para serem comercializadas na data. Para Cilene Bezerra, artesã, “a primeira edição foi um sucesso e a segunda, com certeza, trará ainda mais oportunidades para cada malhadorense que trabalha com o artesanato. A iniciativa, sem dúvida nenhuma, já é um grande sucesso e também nos proporciona um momento de fé e reflexão”.
Dulce em Sergipe
A história de Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira, possui uma conexão profunda com o estado de Sergipe. Em 1933, no município de São Cristóvão, ela se tornou freira e dedicou toda a sua vida ao cuidado dos menos afortunados. Após seu falecimento em 1992, em Salvador (BA), os católicos solicitaram à Igreja um reconhecimento oficial por sua notável trajetória.
Em 2001, uma malhadorense enfrentou uma grave hemorragia na Maternidade São José em Itabaiana, porém, uma cura inexplicável foi relatada. Depois de anos de investigações pelo Vaticano, o milagre foi atribuído à intercessão da freira baiana, e ela foi beatificada em 2011 pelo Papa Bento XVI.
Finalmente, em 2019, a freira foi canonizada pelo Papa Francisco e se tornou uma santa.
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